sexta-feira, 22 de junho de 2007

RENAN DESISTIU DE DEPOR NO CONSELHO DE ÉTICA E JÁ É UM FARRAPO DE PRESIDENTE


Começou muito mal a quinta-feira para o presidente do Senado Federal, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele recuou da oferta para depor no Conselho de Ética da Casa ao concluir que o movimento seria por demais arriscado. Com as investigações ainda em curso, haveria a possibilidade de o presidente do Senado fazer afirmações que depois seriam desmentidas no desenrolar do processo. E, nesse caso, Renan Calheiros não teria nenhuma porta de saída. O presidente do Senado é acusado de usar o lobista Cláudio Gontijo, da Mendes Júnior, para pagar pensão e aluguel à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha, Maria Catarina, de três anos. Renan Calheiros (PMDB-AL) já é, hoje, um cadáver político adiado na presidência do Senado Federal. Seus aliados também perderam o eixo. Suas palavras na tarde desta quinta-feira soaram como uma declaração de guerra. Entretanto, tiveram o condão de deixar no ar outro perigoso e letal veneno. Ou seja, se o relatório que o inocenta, produzido pelo senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA, licenciado do cargo), for mesmo aprovado, restará a poderosa dúvida de que isso aconteceu devido às ameaças emitidas por Renan Calheiros, de contar os podres de todos os senadores. Ele disse que não renuncia à presidência do Senado de jeito nenhum e que ficará justamente para preservar a Casa como instituição; para impedir que “a vida privada dos senadores seja devassada”. Falando claro, se ele deixasse o cargo, seria evidente que a vida privada dos senadores seria devassada. Ao mesmo tempo, providencialmente, apareceram denúncias contra o senador Demóstenes Torres, que tem sido o principal opositor de uma solução exitosa para Renan Calheiros.
Fonte: VideVersus

ICMS sobre a TUSD em energia solar é tema infraconstitucional, decide STF

  O Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, definiu que a discussão sobre a incidência de ICMS sobre a Tarifa de Utilização do Sist...