quarta-feira, 2 de maio de 2012

Governo estuda mexer na poupança para baixar juros

Para baixar ainda mais as taxas bancárias e reduzir os juros reais da economia, a presidente Dilma Rousseff pode incluir, em reunião nesta quarta-feira com líderes dos partidos governistas para discutir medidas econômicas, mudanças na remuneração da caderneta de poupança. De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, Dilma quer discutir o assunto com aliados, mas por se tratar de um ano eleitoral, a viabilidade política da proposta ainda deve ser avaliada.

Segundo o jornal, a presidente quer os juros reais (taxa do Banco Central, descontada a inflação) no Brasil em 2% ao ano, contra os 3,3% atuais, e para isso é preciso mexer em problemas estruturais, como a remuneração da poupança. O rendimento mínimo da caderneta é fixado em lei, e equivale à variação da TR (Taxa Referencial) mais 6,17% ao ano, funcionando como um piso para taxa de juros. Caso a taxa básica do Banco Central ficar próxima do rendimento da poupança, aplicações como fundo de investimento ficariam menos rentáveis, o que provocaria uma fuga de recursos e criaria problemas para os bancos e dificuldades para o governo financiar sua dívida. Para evitar o problema, técnicos do governo estariam preparando uma "nova modalidade de poupança", de acordo com a Folha.
Fonte: Terra - 02/05/2012

Saiba como bancos decidem se clientes merecem crédito

Muitos clientes foram nas últimas semanas a bancos públicos e privados em busca de taxas de juros mais baixas em diversas linhas de crédito, mas se decepcionaram.

Em razão dos critérios usados pelas instituições para analisar o perfil de endividamento e o risco de calote de cada cliente, são poucas as pessoas que, de fato, conseguem se beneficiar das menores taxas, informa reportagem de Carolina Matos e Toni Sciarretta publicada na edição desta segunda-feira da Folha.

Entre as características dos tomadores de crédito avaliadas pelos bancos estão: salário, idade, empregabilidade, comprometimento da renda com dívidas, volume de investimentos na instituição e histórico de pagamentos (se já passou cheque sem fundos ou atrasou prestações).

O cliente que tem mais de 30% da renda comprometida com dívidas costuma ser visto como de alto risco.

O banco tem modelos estatísticos que analisam, por exemplo, a probabilidade de um cliente que deu cheque sem fundos há dez anos ficar inadimplente hoje. "É uma chance pequena, mas, se ele fez isso há um ano, a probabilidade costuma ser maior", disse Maria Dolores Oliveira, diretora de modelos analíticos da Boa Vista Serviços.

Com AURÉLIO ARAÚJO, colaboração para a Folha

Fonte: Folha Online - 30/04/2012

 

ICMS sobre a TUSD em energia solar é tema infraconstitucional, decide STF

  O Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, definiu que a discussão sobre a incidência de ICMS sobre a Tarifa de Utilização do Sist...