A China vai proibir as empresas que violem as leis ambientais de cotar as ações na bolsa, num esforço para fazer cumprir a legislação ambiental do país, noticiou nesta quarta-feira (21) o jornal estatal "China Daily"."As empresas julgadas culpadas de violações ambientais ou que não cumprirem as exigências de emissões poluentes não serão autorizadas a cotar nas bolsas", disse Zhou Shengxian, ministro da SEPA (Administração Estatal de Proteção Ambiental, na sigla em inglês), equivalente ao Ministério do Ambiente chinês.Segundo Zhou, as empresas cotadas no mercado de valores da China terão de se preparar para, mais cedo ou mais tarde, "tornar públicos os seus dados ambientais."A China tem vindo a intensificar a vigilância sobre as empresas poluidoras depois de três décadas de rápido desenvolvimento que encheram de detritos o ar e a água de todo o país.Pequim anunciou no último verão a criação de uma lista negra das empresas poluidoras, que deixarão de ter acesso a créditos bancários.Segundo a própria SEPA, as empresas ignoram legislação ambiental porque as multas são leves e porque beneficiam-se da proteção dos governos e autoridades locais.As novas medidas que vão diretamente aos mercados financeiros permitem assim a Pequim atuar diretamente, sem o governo central chinês ter de depender das autoridades regionais para aplicar a lei.Segundo dados do o Banco Mundial, a poluição atmosférica e hídrica custa à China, a cada ano, 5,8% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. (Folha Online)
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Acordo prevê plantio de árvores para compensar emissões de carbono da Câmara
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o diretor de Relações Institucionais da organização-não governamental SOS Pró-Mata Atlântica, Mário César Mantovani, assinam acordo de cooperação para o plantio de 12 mil árvores em São Paulo.O objetivo é buscar a neutralização das emissões de carbono produzidas pelas atividades da Câmara. Participam deputados e senadores da Frente Parlamentar Ambientalista.A meta para o plantio foi estabelecida por diagnóstico feito pela ONG a partir dos indicadores de consumo de energia, uso de combustíveis fósseis, produção de resíduos orgânicos e viagens de deputados em 2005 e 2006.A SOS Pró-Mata Atlântica também será responsável por plantar e manter as mudas de árvores nativas no bioma Mata Atlântica. A iniciativa faz parte do Programa de Neutralização de Carbono, que consiste em plantar uma quantidade de árvores equivalente ao total ou parte das emissões de carbono responsáveis pelo efeito estufa. (Agência Brasil)
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