sexta-feira, 18 de outubro de 2013

VAI SAIR NO FANTÁSTICO, DOMINGO, MAS VOCÊS JÁ FICAM SABENDO AQUI, AGORA, A LISTA DE NEPOTISMOS CRUZADOS NO GOVERNO DE JOSÉ FORTUNATI; É UMA PARENTADA ENORME, DE POLÍTICOS RENOMADOS, MONTADA NOS CCs DA PREFEITURA DA CAPITAL GAÚCHA

CONHEÇA A LISTAGEM DO APADRINHAMENTO E DO NEPOTISMO NA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE, QUE O FANTÁSTICO PROMETE MOSTRAR NO DOMINGO.

Governo de "coalizão", aquela montanha de partidos reunidos para nada, sem qualquer propósito, só serve mesmo para dar em porcaria. Nesse tipo de governo, todo mundo é contra todo mundo. Está cheio de "deep throats"
("gargantas profundas"). Este termo "deep throat" foi usado pelos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein, do jornal Washington Post, para designar o informante privilegiado de dentro da administração do presidente Richard Nixon que lhes repassava informações, assegurando que tinha sido de integral conhecimento do presidente a invasão da sede da campanha democrata no edifício Watergate; isso ocorreu no dia 17 de junho de 1972; a longa investigação levou a renúncia forçada de Richard Nixon à presidência dos Estados Unidos; em 31 de Maio de 2005 o ex-vice-presidente do FBI, W. Mark Felt, revelou que era o "Garganta Profunda", o que foi confirmado por Bob Woodward e Carl Bernstein). Videversus também tém os seus "deep throats".

Aqui estão os principais nomes, cargos e padrinhos políticos que retratam como o prefeito José Fortunati repartiu cargos e salários entre os apaniguados. Esta listagem ainda mantêm todos os nomes apresentados nos cargos até o mês de setembro.

Diego Belmont – sobrinho da primeira-dama Regina Becker – é uma espécie de boy de luxo do casal :

Rubia Cantarutti – é cunhada do diretor adjunto do DEP;

Denise Rosado Cantarutti – DEP, sobrinha do ex-deputado estadual Berfran Rosado (alvo investigado na Operação Concutare, recente hóspede do Presídio Central de Porto Alegre);

Carlos Norberto Magalhães Fraga – Carris, ex-cunhado do deputado federal (licenciado) Mendes Ribeiro Filho (PMDB);

Pablo Mendes Ribeiro – secretário adjunto da SMTUR, suplente de vereador, filho do deputado federal Mendes Ribeiro Filho; 

Beto Fraga – ex-diretor da Câmara de Vereadores no período de Sebastião Melo (vice-prefeito);

Diego Alves Fidel – filho de Marílio Fidel, proprietária de creche terceirizada da
prefeitura.

Maria Salete Potrich Manfrói – filha de Cláudio Manfrói, do PTB, demitido
recentemente do Conselho da Procempa;

Carla Nascimento Machado – DMAE, ex-esposa do atual diretor do DMLU, André Carús, PMDB;

Thaís da Rosa Mallmann Machado - DMAE , tesoureira do diretório municipal de Porto Alegre do PMDB (filha do lobista Antonio Mallmann - experimentem uma pesquisa do nome dele no Tribunal de Justiça); 

Eduardo Costa Machado – casado com Thaís da Rosa Mallmann, diretor de TI do DMAE;

Juliana Cuchiarelli, PGM em desvio de função, foi chefe de gabinete do então vereador Sebastião Melo (PMDB);

Rodolfo Rospide Júnior – DMLU, filho do dirigente do PMDB , Rospide Netto (investigado no escândalo de desvio de recursos do marketing do Banrisul; ligado ao deputado federal Mendes Ribeiro Filho);

Carolina Beatriz Biolchi – irmã do deputado estadual Márcio Biochi, do PMDB;

Fernanda Piatelli , diretora administrativa do DMLU, atual namorada de André Carus, diretor do órgão;

Carlos Baltazar Ribeiro Azevedo – EPTC, casado com Luciana Provenzi, da Carris, e dirigente da Juventude do PMDB em Porto Alegre;

Plínio Zalewski - EPTC, está em desvio de função no gabinete do vice-prefeito Sebastião Melo (desconhecido quem atesta a sua fetividade);

Fernanda Busato, EPTC, filha do deputado federal Luiz Carlos Busato, presidente regional do PTB, atual secretário estadual de Obras do governo do peremptório petista Tarso Genro;

Domenica Rigotto – EPTC, parente do ex-governador Germano Rigotto, do PMDB;

Catia Lara Martins – FASC, filha do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, João Osório, ex-deputado estadual do PMDB;

Paulo Rogowski, PROCEMPA, guarda-costas do prefeito José Fortunati, em desvio de função;

Cláudia Campezatto, PROCEMPA, trabalha há muitos anos como secretária de absoluta confiança de Luiz Fernando Zácchia, está em desvio de função na SMAM;

Diego Buraldi, PROCEMPA, assessor do gabinete de José Fortunati e acusado de receber dinheiro vivo do escândalo do convênio odontológico da PROCEMPA;

Luciana Cristina Manfrói – PROCEMPA, parente, indicada por Cláudio Manfrói , do PTB;

Jayme Pimnet, PROCEMPA, indicado pelo PMDB;

Rejane Sebben Mello, PROCEMPA, mulher de Luiz Carlos Melo (PMDB), que foi chefe de gabinete do ex- governador Rigotto (atual chefe de gabinete do deputado estadual Frederico Antunes, do PP);

Edson Coelho Souza Reis, PROCEMPA, filho do presidente da ATP, Enio dos Reis (associação dos donos de ônibus);

Sabrina Ricco, PROCEMPA, indicada pelo PTB, pelo deputado federal Maurício Dziedricki;

Cristiane Amorim Carpes, filha do deputado estadual Cássia Carpes;

Tanise Amália Pazzim, esposa do vereador Elisandro Sabino, PTB;

Carla Zambiasi, SMA, filha do ex-senador Sérgio Zambiasi, proprietário numero 1 do PTB gaúcho;

Rita Cássia Rocha Brum – SMA, esposa do vereador Paulo Brum, PTB;

Karina Pacheco Cardoso DÁvila – SMDA, adjunta, filha do vereador Nereu DÁvila (PDT);

Rogério Portanova Leal , SMF, primo do deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB);

Otília Maria Herz Abreu, SMF, mulher de Renato Abreu, funcionário do Senado, gabinete de Pedro Simon (PMDB), do qual é um dos "eternos" assessores;

Daysi da Silva Fornari, SMGL, indicada do PPS, filha de João Carlos Fornari, do DMLU;

João Carlos Fornari,, DMLU, vereador do PPS no município de General Câmara;

Vânia Gonçalves de Souza, SMGL, cota do PP, filha do ex-governador Amaral de Souza;

Denize Souza Costa, SMGL, cota do PP, filha do ex-governador Amaral de Souza;

Fernando Fraga Mendes Ribeiro, SMIC, filho do deputado federal Mendes Ribeiro Filho;

Carina Bernardi, SMJ, cota do PP, filha do presidente do partido, Celso Bernardi.

Fonte: Vitor Vieira - VideVersus

A LARGA ESTUPIDEZ DE PAULA LAVIGNE NO "SAIA JUSTA"

O programa “Saia Justa”, do GNT, convidou a empresária Paula Lavigne, presidente (!) do grupo “Procure Saber” e ex-mulher de Caetano Veloso, para falar sobre a polêmica das biografias. Quem assistir ao programa verá que esta senhora não sabe o que fala. A sua ignorância só não supera a sua arrogância e a sua truculência. Entre outras bobagens, tratou como valores equivalentes um artigo do Código Civil, o 20, que permite que biografados ou seus familiares interditem um livro, e os artigos 5º e 220 da Constituição, que asseguram a liberdade de expressão e vetam qualquer forma de censura. Ora, só existe uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF porque se aponta justamente a inconstitucionalidade desse Arrigo 20. Se assim decidirem os ministros do Supremo, fim de papo. Para ser didático, dona Paula: a Constituição pode declarar sem efeito um dispositivo do Código Civil, mas um dispositivo do Código Civil não pode declarar sem efeito uma garantia constitucional. Entendeu ou quer um desenho?

O debate prosseguia. Paula tentava desesperadamente arrumar um argumento. Dizia que ela e seu grupo estavam injustamente sendo acusados de censores, sem conseguir explicar, no entanto, por que aquilo que defendem não é, afinal de contas, censura. Pouco se lhe dá que a tal lei impeça, como tem impedido, de se contar parte da história do Brasil e que inexista restrição parecida em qualquer democracia do mundo. E daí? O Brasil atrasado pode lhes parecer um bom lugar quando se trata de defender o que consideram seus próprios interesses.
A jornalista Barbara Gancia é uma das integrantes do “Saia Justa”. Fez o que as pessoas razoáveis fazem nas democracias. Combateu a censura, citou os dispositivos constitucionais e lembrou que existem leis para punir abusos. Sem saída, Paula Lavigne apelou.
— Barbara, você é gay assumida, né?
— Sou.
— Qual é o nome da sua namorada?
— Marcela.
— Ela não vai se sentir bem vendo eu perguntar isso, é disso que estou falando, você não está entendendo na teoria e agora viu na prática como é ruim ter a privacidade invadida!
Retomo
Paula Lavigne é vulgar e preconceituosa. E o é, como diz uma das minhas filhas, num “nível novo”, que pode escapar a uma análise mais ligeira. Vamos lá. Agora parte da minha biografia: Barbara é minha amiga há 21 anos. Nunca escondeu o que não tinha de ser escondido. Nesses anos, jamais vi alguém, por mais que a detestasse ou que estivesse furioso com suas opiniões, recorrer à sua sexualidade para tentar vencer o debate, como se fosse um argumento eficiente. Querem a evidência incontornável de que se tratou de preconceito? É simples: se Barbara fosse heterossexual, o diálogo seria impossível, não é? Imaginem:
— Barbara, você é heterossexual assumida, né?
— Sou.
— Qual é o nome do seu namorado?
— Paulo.
— Ela não vai se sentir bem vendo eu perguntar isso, é disso que estou falando, você não está entendendo na teoria e agora viu na prática como é ruim ter a privacidade invadida!
É asqueroso! No mundo de dona Paula Lavigne, os gays devem ser menos livres para ter opiniões do que os heterossexuais, ou ela logo quer saber qual é o nome do “namorado” ou da “namorada”… O mais patético é que Barbara respondeu o que lhe foi perguntado sem constrangimento, mas Paula insistiu em ver ali a suposta violação incômoda de uma intimidade — violação que não havia porque não se cuidava de nenhuma informação secreta. Mas ainda não cheguei ao fundo do pântano ético desta senhora.
Digamos, só para efeitos de pensamento, que a homossexualidade de Barbara fosse um segredo guardado a sete chaves, bem como o nome da sua namorada. Ora, quem é que estava a falar no programa como a guardiã do “direito à intimidade”? Entendo. Paula só estava tentando ser didática e sagaz.
Não é a primeira vez
Trinta anos depois, essa gente aprendeu muito pouco. Em 1983, furioso com uma crítica que Paulo Francis lhe fez, Caetano, ex-marido de Paula Lavigne e um dos entusiastas da censura, chamou o jornalista de “bicha amarga” e “bonecada travada”. Nos recentes embates que tive com ele, lembrei a baixaria. Caetano tentou se explicar, e a emenda saiu bem pior do que o soneto. Segundo disse, a parte negativa da caracterização era “travada”, não “bicha”. Ah, bom! Paula Lavigne acha que Barbara Gancia não poderia jamais ter aquela opinião sendo gay. E Caetano acha que uma bicha só é digna se for “destravada”. Poderia ser dito de outro modo: “Já que é bicha, que seja destravada”. Não sei se ele tem exigências também voltadas aos heterossexuais.
O mesmo Caetano, descontente com um texto de Mônica Bergamo, colunista da Folha, sobre autorização para Maria Bethania captar patrocínio pela Lei Rouanet, resolveu especular sobre a vida privada da jornalista, acusando-a de “parceira extracurricular” com um colega. Escrevi sobre o despropósito. A Lei Rouanet é um instrumento público de fomento à cultura. Saber quem tem e quem não tem acesso à vantagem é de interesse do conjunto dos brasileiros. Mas o cantor tomou a coisa como pessoal. E ainda escreveu: “Pensam o quê? Que eu vou ser discreto e sóbrio? Não. Comigo não, violão”. Em suma: Caetano acha que não precisa “ser discreto e sóbrio” com a vida de pessoas privadas, mas quer uma lei que censure a biografia de pessoas públicas.
Num embate recente com Mônica no Twitter, Paula Lavigne mandou ver esta delicadeza:

Ela se desculpou, e parece que a jornalista aceitou as desculpas. Não estou aqui a tomar as dores de ninguém. Mônica sabe se defender — assim como Barbara. Estou é evidenciando um estilo. Sei o quanto me custa de aporrinhação e de xingamentos os mais estúpidos as críticas que faço à chamada “lei que pune a homofobia”. Trata-se, em muitos aspectos, de mais uma agressão à liberdade de expressão sob o pretexto de defender uma minoria. Precisamos é que as leis que existem para punir todas as formas de agressão sejam devidamente aplicadas. E com celeridade — inclusive as que coíbem os crimes contra a honra.
O que me espanta ao relatar esses casos é ver a ligeireza com que esses “descolados” — que jamais serão chamados de “homofóbicos” — podem recorrer à sexualidade desse ou daquele ou a supostos aspectos da vida privada de desafetos para tentar vencer um debate sobre temas que são de interesse público. Se há coisa que não me interessa — e desconfio que interesse a bem pouca gente — é a vida venturosa de Caetano Veloso, de Djavan ou de Chico Buarque. Espantoso é que esses senhores, sob o pretexto de preservar a sua intimidade, defendam uma lei já tornada obsoleta pela Constituição, que permite, e isto é inegável, até a censura prévia.
Paula Lavigne, no seu estilo sem limites, em conversa com O Globo, afirmou que Barbara teria pedido ao GNT que cortasse trechos do programa. Estranhei. Telefonei para Barbara.
— Você pediu isso?
— Reinaldo, eu vou fazer uma cópia da mensagem que enviei ontem para a Mariana Koehler, que é a diretora do Saia Justa.
Minutos depois, chegava ao meu celular a mensagem que Mariana recebeu na noite de terça-feira. Assim:
“Bom dia, flor:
Não se preocupe comigo na hora de editar, tá tudo tranquilo, faça o que for melhor pro programa. Confio 100% no seu bom senso. Manda bala e vamos em frente!”
É MAIS SEGURO PARA A HUMANIDADE QUE PAULA LAVIGNE TENTE CENSURAR BIOGRAFIAS. IMAGINEM SE ELA FOSSE UMA BIÓGRAFA…
Encerro lembrando que esses patriotas costumam reclamar ainda da imprensa brasileira. Com raras exceções, o jornalismo que se pratica no Brasil preserva, sim, a intimidade de personalidades públicas — inclusive dos artistas. É claro que, de vez em quando, aparecem um Lula ou outro para protestar. O agora ex-presidente ficou furioso quando a imprensa noticiou que a Gamecorp, empresa de Lulinha, um de seus filhos, recebeu um aporte de R$ 5 milhões da então Telemar. Segundo o petista, tratava-se de “assunto privado”. Errado! A Telemar era detentora de uma concessão pública e tinha como sócio o BNDES. Se ela dá dinheiro para a empresa do filho do presidente da República, a notícia é do interesse de todos os brasileiros.
Lula, Chico Buarque e Caetano Veloso acham que biografia boa é biografia autorizada. Estão a um passo de achar que jornalismo bom é jornalismo autorizado.
Se não é assim, Paula Lavigne logo pergunta:
— Você é gay, né?
Por Reinaldo Azevedo

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