As salas de embarque e check-in do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, passaram o dia lotadas nesta terça-feira. Os passageiros sofreram com desinformação até para saber em quais filas deviam se dirigir para fazer o check-in. Os transtornos foram conseqüência da suspensão de decolagens e pousos entre a noite de segunda-feira e a manhã desta terça-feira, atribuída pela Infraero a um nevoeiro, que refletiu em terminais de todo País. Um balanço da estatal aponta que, até as 18 horas desta terça-feira, 20,1% dos 1.409 vôos em todos os aeroportos do País registraram atrasos de mais de uma hora. A situação de todos os passageiros que aguardavam em filas foi de falta de informação. Mas, autoridades continuavam “furando” as filas na maior cara de pau, como o ex-ministro da Fazenda e atual deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), que passou na frente de milhares de passageiros. Balanço da Infraero apontou que em todo País, até as 18 horas, ao menos 20,1% dos 1.409 vôos registraram atraso de mais de uma hora. A situação foi pior no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, com 45,6% dos 57 pousos e decolagens com mais de uma hora de espera. As operações no terminal também foram suspensas na manhã desta terça-feira. Pousos e decolagens foram interrompidos também por causa da neblina. As decolagens foram retomadas às 9h30 e os pousos, por volta das 11 horas. O governo Lula afirma que os novos atrasos são resultado das condições meteorológicas, ao contrário da última crise do setor aéreo, no final de junho, quando a Aeronáutica atribuiu os problemas aos controladores de tráfego aéreo, afastou profissionais do Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), com sede em Brasília, e anunciou medidas para controlar a situação.
Fonte: VideVersus