Geisy esperava poder voltar às aulas nesta segunda-feira. Geisy foi expulsa por meio de um anúncio da Uniban em jornais de São Paulo publicado neste domingo. O advogado da estudante se disse "perplexo" e "atordoado" com a decisão da universidade e disse que estuda a possibilidade de entrar com um recurso contestando a decisão. Nehemias Melo disse que ainda não foi notificado pela universidade a respeito da expulsão de Geisy. "Fui informado pela imprensa. Lendo a nota, fiquei perplexo. Estou atordoado", afirmou. A estudante foi hostilizada e xingada nos corredores da universidade, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), por usar um microvestido rosa. O tumulto foi filmado e os vídeos acabaram na internet. Geisy havia parado de frequentar as aulas do primeiro ano do curso de turismo. Geisy afirmou no sábado que a decisão da universidade de expulsá-la é absurda: "Eu fui a vítima. Como que eu posso ser expulsa? A vítima é expulsa da faculdade? Isso é um absurdo", disse ela. E Geisy tem toda razão, mas parece que ficará falando sozinha, porque as covardissimas ONGs feministas do País calaram todas as bocas. Elas gostam mesmo é de dar apoio para muçulmanos, apoiam o uso da burka. No anúncio da Uniban, intitulado "A educação se faz com atitude e não com complacência", a universidade afirma que a sindicância aberta para apurar o acontecimento concluiu que houve "flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade" por parte da aluna. Segundo a nota, foram colhidos depoimentos de alunos, professores e funcionários, além da própria Geisy, para embasar a sindicância. Em seu depoimento, a Uniban diz que "a aluna mostrou um comportamento instável, que oscilava entre a euforia e o desinteresse". As imagens gravadas no dia e divulgadas na internet também foram analisadas, e os alunos identificados foram suspensos temporariamente das atividades acadêmicas. De acordo com a ex-aluna, na sindicância a que compareceu na última quarta-feira, os responsáveis pela universidade decidiram que ela voltaria às aulas nesta segunda-feira, com segurança a protegendo, e que sua classe seria transferida para uma sala do outro lado do prédio: "Quarta-feira ficou tudo certo que eu voltaria a estudar na segunda. E, de repente, eles fazem isso? Eu não estou entendendo mais nada". A estudante contou que compareceu a universidade com os advogados para ajudar a esclarecer os fatos e descobrir quem começou a manifestação. Mas disse que a experiência foi horrível e que saiu de lá chorando. Ela diz que esperou 15 minutos para entrar na universidade e mais 20 minutos para chegar a uma sala apertada em que foi bombardeada com perguntas que não sabia responder. "Eles queriam saber as pessoas que estavam na manifestação, quem estava sentado ao meu lado esquerdo, direito, na minha frente, atrás". De acordo com a aluna, a Uniban não procurou as imagens das câmeras do dia da manifestação porque "estão querendo abafar o caso". Ou seja, a fascistada acadêmica entrou em ação. Geisy informou que ficou das 14 horas às 20 horas sem tomar nem um copo de água e que os responsáveis pela universidade ficavam olhando para ela com cara feia: "Respondi as perguntas um milhão de vezes. Eu não posso apontar alguém sem ter certeza. Falei para os meus advogados que eles estavam me tratando como se eu fosse a culpada". No anúncio, a universidade ainda afirma que a aluna frequentava a unidade com trajes inadequados "indicando uma postura incompatível com o ambiente" e chegou a ser alertada sobre o assunto, mas não mudou o comportamento. No dia do acontecimento, segundo a Uniban, Geisy percorreu percursos maiores para aumentar sua exposição, "ensejando, de forma explícita, os apelos de alunos". "A atitude provocativa da aluna buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar, o que resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar". Isso é a coisa mais ridícula do mundo, a não ser que a Uniban só tenha como alunos uma corja de bambis. Em entrevista ao blog do Josias, no site da Folha de S. Paulo, o advogado da reitoria da Uniban, Décio Lencioni Machado, extrapolou o tamanho da barbaridade, dizendo que a aluna "sempre gostou de provocar os meninos": "O problema não era a roupa, mas a forma de se portar, de falar, de cruzar a perna, de caminhar". Em suma, Geisy devia usar burka. No anúncio da Uniban, intitulado "A educação se faz com atitude e não com complacência", a universidade afirma que a sindicância aberta para apurar o acontecimento concluiu que houve "flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade" por parte da aluna. É notório que a malta acadêmica da Uniban perdeu todo o sentido do que sejam princípios éticos, dignidade acadêmica e moralidade. É evidente que, no caso da Uniban, não se está somente diante de uma irrupção irracional de violência. O que se viu nessa que pretende de se chamar de “universidade” é sintoma de uma doença que corrói o ensino universitário brasileiro, já no auge da expansão bárbara. Veja o exemplo que dá uma universidade, que expulsa uma aluna por meio da execração pública, com a publicação em anúncio nos maiores jornais do País, com seu representante legal concedendo uma entrevista que, na prática, transforma a vítima em responsável pelo mal que a afligiu. Mais do que isso: emite juízos de valor que poderiam justificar o estupro, que fazem da mulher mero objeto da “caçada” masculina e que põem em dúvida a reputação de Geisy. A vida dessa garota estará marcada por um bom tempo, quem sabe para sempre. Num país respeitável, receberia uma indenização milionária, e a Uniban encontraria o seu devido lugar na lata de lixo da educação moral. A Uniban é a escória da educação brasileira. Mas.... é isso mesmo na terra do petismo. Geisy sofre o que está sofrendo porque é uma garota de 20 anos, moradora da periferia de Diadema, e que trabalha em um mercadinho de bairro. Como ela não carrega bandeiras, “ela que se dane”, lembrando o que disse uma dessas ongueiras feministas petistas no dia em que Geisy era escorraçada da Uniban. Há muito Videversus vinha falando que a universidade brasileira, toda ela, publica e privada, havia se tornado em um covil de bandoleiros da ideologia. Agora se sabe que progrediram, e se tornaram bandoleiros da segregação. A partir desta segunda-feira podem começar a queima dos livros.
Fonte:VideVersus