terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Falha em bolão pode ser humana, aponta defesa do dono da lotérica

Segundo advogado, funcionária ou gráfica podem ser as responsáveis pelo erro.


O advogado de defesa do proprietário da lotérica onde moradores de Novo Hamburgo teriam participado de um bolão premiado no último concurso da Mega Sena afirmou que a falha que causou a confusão foi humana. Segundo ele, há possibilidade de uma funcionária da agência não ter feito a aposta ou de ter havido um erro da gráfica que imprime os boletos comercializados em forma de bolão. - Afastamos por completo a responsabilidade ou falha no sistema de loterias da Caixa Econômica Federal. Se houve falha, foi humana, por parte de uma funcionária da lotérica, ou por parte da gráfica que elabora o formulário dos bolões - disse o advogado Marcelo Dias. Dias afirmou que as cartelas com as combinações numéricas para as apostas nos bolões são compradas prontas de gráficas da região. A responsabilidade da lotérica está em vender e registrar as apostas no sistema da Caixa Econômica Federal. Em um desses pontos é que pode ter ocorrido o erro, segundo o advogado.
A advogada de parte do grupo de apostadores declarou que irá entrar na Justiça para bloquear os R$ 53 milhões que deveriam ser entregues ao apostador que acertasse as seis dezenas sorteadas no último sábado. Depois do resultado do sorteio, o grupo de apostadores conferiu suas cartelas e garante ter ganhado o prêmio. Para sua surpresa, souberam pela mídia que o prêmio havia acumulado e que não havia vencedores para o concurso. Para a Caixa Econômica, no entanto, a aposta não foi feita. O banco investiga o que pode ter acontecido.- Vamos notificar a Caixa e entrar com liminar para bloquear o valor. Vamos buscar o prêmio e uma reparação moral - adianta a advogada de 15 dos apostadores, Jos Mari Peixoto. Com pelo menos 13 ocorrências registradas, o delegado da Polícia Civil Clóvis Nei da Silva vai abrir um inquérito para investigar o caso. Diante dos relatos das vítimas ele vê indícios de fraude e de estelionato. O delegado adianta que vê o banco como uma possível vítima. Neste caso, a Polícia Federal (PF) deverá ser acionada. - Vamos buscar essa posição oficial da Caixa. De qualquer maneira, pessoas foram lesadas. Elas compraram um jogo acreditando que ele seria feito e não foi. Podemos, inclusive, estar diante de um golpe muito maior, de muito mais tempo - considera o delegado.
Fonte: G1

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