Desde o início de 2013, a prefeitura de São Leopoldo já devolveu R$ 1,05
milhão para o governo federal, valor referente a nove convênios
firmados entre 2007 e 2012. Vários fatores provocaram o ressarcimento,
entre eles o uso indevido (em outros fins que não o estabelecido em
contrato), utilização depois que o prazo de vigência tinha expirado ou
simplesmente porque o projeto, mesmo com o recurso depositado, não foi
executado nas gestões petistas de Ary Vannazi. O montante de devolução
deve aumentar ao longo deste ano, uma vez que outros 18 projetos, também
do período petista, estão em análise nos respectivos ministérios. Ao se
deparar com a situação caótica gerada peloas administrações petistas
desde o começo do ano, o governo decidiu que era hora de organizar a
casa e ter um controle e monitoramento de todos os convênios assinados
em âmbito federal, estadual ou municipal. Assim, foi criada a Diretoria
de Gestão Estratégica, ligada à secretaria de Gestão e Governo, que
acompanha o andamento de todos os processos e, entre outras ações, é
responsável pelo encaminhamento das respostas às solicitações de
prestações de contas. O rombo deixado pelo petista Ary Vannazi em São
Leopoldo foi 150 vezes maior do que o déficit que construiu na Famurs.
Ao sair da prefeitura de São Leopoldo, o ex-prefeito petista Ary Vannazi
deixou um rombo também milionário, bem maior do que os R$ 957,3 mil
herdados pelo prefeito Valdir Andress na Famurs, calculado em R$ 300
milhões pelo atual prefeito, Aníbal Moacir. Vannazi não pagou sequer o
13º salário dos funcionários municipais. A gestão de Ary Vannazi na
prefeitura foi marcada por sucessivos escândalos e está sob investigação
da Polícia Civil, Ministério Público e Tribunal de Contas. O TCE já
aplicou penalizações contra o ex-prefeito. No caso da Polícia e do
Ministério Público do Estado, ambos desfecharam a Operação Cosa Nostra
em maio de 2012. Houve ampla investigação policial sobre contratos
suspeitos realizados pelo Instituto de Aposentadoria, Hospital
Centenário, secretaria de Obras e secretaria de Compras; 92 empresas que
fornecem para a prefeitura também são investigadas. Ninguém consegue
explicar por que razão a Operação Cosa Nostra não caminha, mas os
adversários de Vannazi acham que isto se deve a uma decisão política do
seu correligionário, o peremptório governador petista Tarso Genro. Todos
os atos policiais e judiciais são mantidos sob segredo total, apesar da
gravidade dos acontecimentos. Em casos semelhantes, o peremptório
governador petista Tarso Genro usou de dureza incomum e promoveu ampla
investigação. Ele também não vacilou em autorizar que sua Policia
Federal, a polícia política do PT, escrachasse os acusados da Operação
Rodin, na qual grande maioria dos réus é inocente.
Fonte: VideVersus