Neste final de semana passado, fui surpreendido por uma entrega de jornal, no mínimo inusitada, na porta de minha residência. Trata-se de um "jornal", ou melhor conceituando, um verdadeiro "pasquim" que, pelo jeito, será editado mensalmente, com objetivos não muito claros, visto que seu título é "AGORA NINGUÉM MAIS DORME", pretenciosamente.
A "edição nº zero" teve como manchete de capa o seguinte: "VANAZZI É CONDENADO PELA JUSTIÇA" e um pouco acima do título "O PREFEITO TÁ ENROLADO", falando sobre a condenação do Prefeito Municipal por ter negligenciado quanto às invasões nas àreas verdes e institucionais do Loteamento São Geraldo II. A sentença realmente condenou o Prefeito "(...) às penalidades de ressarcimento do dano suportando pelo Erário Público, consistente no aumento de gastos que terá o Poder Público pelo fato de não ter sido diligenciada a desocupação do imóvel quando esta foi comunicada ao agente, bem como a condenação de requerido ao pagamento de multa civil em um valor equivalente a 1 (uma) vez o valor da remuneração percebida pelo agente à época do fato, devidamente corrigida, acrescida de juros de mora de 1 % (um por cento) a contar do trânsito em julgado da sentença. (...)" (transcrição literal de parte do dispositivo da sentença)
Esse "pasquim" é editado pelo colega André de Alexandri, que possui larga experiência na mídia.
Esse "pasquim" é editado pelo colega André de Alexandri, que possui larga experiência na mídia.
Entretanto, o que particularmente me causou espanto na leitura, foi a linguagem utilizada e os ataques pessoais à imagem de inúmeras pessoas públicas.
Pelo que pude perceber e abstrair da leitura, a pretenção é criticar o que supostamente está errado e não muda no governo municipal e elogiar algumas atitudes. No entanto, fazer isso usando termos de baixo calão e expressões ofensivas inclusive à imagem pessoal do Prefeito Municipal é uma estratégia demasiadamente equivocada.
A crítica é muito válida e entendo que é necessária. A cobrança dos governos é necessária também. Afinal nós somos os maiores responsáveis pelo "andar da carruagem" durante os mandatos.
A parte que mais me causou espécie, na leitura, foi a página 3, entitulada "Tijolaços do Dedé - Parte I", onde o editor, além de falar absurdos, ainda difama inúmeras pessoas e orgãos públicos.
Lamento muito que para uma pessoa que já foi pública, advogado (supostamente conhecedor das regras e normas legais que regem o Estado Democrático de Direito), tenha que decer vários degraus para tentar (frustradamente, na minha opinião) chamar a atenção da opinião pública leopoldense.
Na minha opinião, existem formas mais nobres e elegantes!