quinta-feira, 17 de abril de 2008

Borra de café pode matar Aedes aegypti, aponta pesquisa



Pesquisa realizada pela bióloga Alessandra Laranja e pela professora Hermione Bicudo, do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), aponta que a borra de café (o pó que fica após a passagem da água fervente) pode matar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.A pesquisa teve início a partir da descoberta de que a cafeína, uma das substâncias tóxicas encontradas no café, causa problemas na reprodução da mosca drosófila, mais conhecida como “mosca da fruta”.
Os pesquisadores decidiram, então, fazer o teste em larvas do Aedes Aegypti. E a experiência deu certo. Hermione Bicudo explica: “A cafeína não deixa a larva prosseguir no desenvolvimento, porque o Aedes aegypti é um inseto holometábolo, como a gente diz. Ele tem as fase do ovo, de larva, de pulpa e adulto. Se a larva não se desenvolve até a pulpa, ela nunca vai dar um adulto. Então, o que a borra do café faz é um bloqueio do desenvolvimento da larva”.A vantagem de usar a borra de café como alternativa, segundo a professora, é que o produto não mata a planta e pode ser usada como adubo, ao contrário de substâncias como o cloro, o sal e os inseticidas.
Para preparar o inseticida alternativo, basta colocar quatro colheres de sopa cheias de borra de café em um copo com água. A professora Hermione Bicudo ensina ainda que “é preciso trocar a borra de café a cada sete dias, pois após este período, a cafeína perde seu efeito”.Dados do Ministério da Saúde apontam que a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é a de que entre 50 e 100 milhões de pessoas sejam infectadas pela doença anualmente, em mais de cem países, exceto os da Europa. Aproximadamente 20 mil morrem em conseqüência da dengue e cerca de 550 mil doentes precisam de hospitalização.
No Brasil, o Programa Nacional de Controle da Dengue implantado em 2002 prevê a elaboração de programas permanentes, “uma vez que não existe nenhuma evidência técnica de que a erradicação do mosquito seja possível, a curto prazo”.
Segundo o ministério, no primeiro semestre de 2004 verificou-se no país uma redução de 73,3% nos casos da doença, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério. Foram notificados 84.535 casos, contra os 299.764 de igual período em 2003. Fonte: Estadao.com.br

Mortes por dengue no Rio crescem mais de 100% na comparação com 2007



A dengue já matou 2,3 vezes mais pessoas nos quatro primeiros meses deste ano do que em todo o ano passado, no Rio de Janeiro. Segundo dados divulgados na noite de hoje (16) pela Secretaria Estadual de Saúde, foram confirmadas 87 mortes neste ano, contra as 37 registradas em 2007.Deste total, 38 eram crianças ou adolescentes com até 15 anos de idade. Outras 91 mortes ainda estão sob investigação. Os dados mostram ainda que foram registrados, em todo o estado, cerca de 93,5 mil casos.
O superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Vitor Berbara, diz que ainda não é possível afirmar se a epidemia de dengue está começando a dar uma trégua.“É muito cedo para afirmar isso. Ainda mais porque tivemos dias de muita chuva e isso dificulta o controle do mosquito [Aedes aegypti, transmissor da dengue]. E, quando depois dessas chuvas vêm três a quatro dias de calor, como aconteceu semana passada, esse movimento vai piorando porque favorece muito os criadouros do mosquito”, disse.
O Rio de Janeiro é o município com maior número de mortes confirmadas (52) e também de casos (53.789). Angra dos Reis (6 mil casos) e Nova Iguaçu (5,4 mil) foram os municípios que mais registraram contaminação pela dengue, depois da capital.
Fonte: Agência Brasil


O que é a Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.
Tipos de Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica.
Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.
- Infecção InaparenteA pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.
- Dengue ClássicaA Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.
- Dengue HemorrágicaA Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
- Síndrome de Choque da DengueEsta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

Modo de transmissão
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus. (ambos da família dos pernilongos) infectados com o vírus transmissor da doença.
A transmissão nos mosquitos ocorre quando ele suga o sangue de uma pessoa já infectada com o vírus da dengue. Após um período de incubação, que inicia logo depois do contato do pernilongo com o vírus e dura entre 8 e 12 dias, o mosquito está apto a transmitir a doença.
Nos seres humanos, o vírus permanece em incubação durante um período que pode durar de 3 a 15 dias. Só após esta etapa, é que os sintomas podem ser percebidos.
É importante destacar que não há transmissão através do contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia. O vírus também não é transmitido através da água ou alimento.
Lembrete: Quem estiver com dengue deve se prevenir de picadas do mosquito Aedes aegypti para evitar a transmissão da doença para o mosquito. Assim, é possível cortar mais uma cadeia de transmissão do vírus. Portanto, quem estiver com dengue deve usar repelentes, mosquiteiros e/ou outras formas de evitar a picada do mosquito (confira formas de prevenção).

Sintomas
O vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está com a doença não há sintomas, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito.
Há suspeita de dengue em casos de doença febril aguda com duração de até 7 dias e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo.
- Infecção InaparenteA pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma.
- Dengue ClássicaGeralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.
- Dengue HemorrágicaInicialmente se assemelha à Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
- Síndrome de Choque da DengueA pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
É importante destacar que a dengue é uma doença dinâmica, que pode evoluir rapidamente de forma mais branda para uma mais grave. É preciso ficar atento aos sintomas que podem indicar uma apresentação mais séria da doença.
SINAIS DE ALERTA - DENGUE HEMORRÁGICA
1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual);2. Agitação ou letargia;3. Vômitos persistentes;4. Pulso rápido e fraco;5. Hepatomegalia dolorosa;6. Extremidades frias;7. Derrames cavitários;8. Cianose;9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva;10. Lipotimia;11. Hipotensão arterial;12. Sudorese profusa;13. Hipotensão postural;14. Aumento repentino do hematócrito;15. Diminuição da diurese;16. Melhora súbita do quadro febril até o 5 dia;17. Taquicardia.Fonte: Dengue - Aspectos Edipemiológico, diagnóstico e tratamento (Ministério da Saúde)


Prevenção
A ação mais simples para se prevenir a dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.
A regra básica é não deixar a água, mesmo quando limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.
Como a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma idéia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
É bom lembrar que o ovo do mosquito pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.



quinta-feira, 10 de abril de 2008

Celular deve matar mais que o cigarro, diz médico


O uso do celular deve matar mais que o cigarro em alguns anos, segundo estudo de um médico australiano publicado na internet (http://www.brain-surgery.us/mobilephone.html). Vini Khurana, um neurocirurgião que recebeu 14 prêmios em 16 anos, pede que a população use o aparelho o mínimo possível, principalmente quando se trata de crianças.
O médico analisou cerca de cem trabalhos científicos publicados sobre o tema para chegar às suas conclusões. Segundo ele, há ao menos oito estudos clínicos que indicam uma ligação entre o uso de celulares e certos tipos de tumor no cérebro.
"Já há previsões de que esse perigo tenha mais ramificações para a saúde pública do que o amianto ou o fumo. Isso gera preocupações para todos nós, especialmente com a geração mais nova", afirma Khurana, que é professor de neurocirurgia na Faculdade Nacional de Medicina da Austrália, no estudo.
A comparação entre as mortes causadas por cigarro e por celular se deve ao fato de, atualmente, cerca de 3 bilhões de pessoas usarem esses aparelhos, número três vezes maior que o de fumantes, afirmou ele ao jornal "The Independent".
Processo lento
Para Khurana, ainda não há mais dados sobre o assunto pelo fato de a intensificação no uso dos celulares ainda ser recente. Ele afirma que o período de "incubação" --tempo entre o início da utilização do aparelho e o diagnóstico do câncer em um indivíduo-- dura de dez a 20 anos.
"Entre os anos de 2008 e 2012, nós teremos atingido o tempo apropriado para começar a observar definitivamente o impacto dessa tecnologia global nos índices de câncer de cérebro", diz ele. Para evitar o problema, Khurana sugere, entre outras medidas, que as pessoas evitem ao máximo o uso do celular, dando preferência ao telefone fixo.
Ele pede também moderação no uso de Bluetooth e de headsets (fone de ouvido com microfone) sem fio. Outra dica, de acordo com o médico, é usar o viva-voz para falar, mantendo o celular a pelo menos 20 cm da cabeça.
Em janeiro deste ano, o governo francês pediu "prudência" no uso de celular pelas crianças, apesar de não ter dados científicos que comprovem os malefícios do aparelho para a saúde.
O ministério pediu que as "famílias sejam prudentes e saibam usar estes aparelhos", lembrando que é recomendado o uso moderado do celular, principalmente pelas crianças, "que são mais sensíveis porque seus organismos ainda estão em desenvolvimento".
Vini G. Khurana, MBBS, BSc(Med), PhD, FRACS

terça-feira, 18 de março de 2008

Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul pedem exoneração dos cargos de chefia


No final da tarde desta segunda feira, 19 procuradores do Estado, com cargos de chefia, que atuam em Porto Alegre, pediram a exoneração de suas funções na instituição. A decisão foi acompanhada por pelo menos 10 procuradores que atuam no interior do Estado. Ao todo, o Rio Grande do Sul tem 40 procuradores em cargos de chefia. Como são cerca de 150 procuradores do Estado na ativa, incluindo Interior e Capital, dá para perceber que um terço deles é cacique. Falta índio para o trabalho. Aliás, trabalho na Procuradoria Geral do Estado quem faz, mesmo, são os estagiários e os assessores jurídicos. Perguntinha que faz sentido: aqueles procuradores que são autorizados a ficar em casa, chamados de “consultores”, e que fazem alguns pareceres pela Internet, renunciaram à sua condição? E aqueles procuradores que estão cedidos em outros órgãos, como nas Secretarias da Fazenda e da Administração, renunciaram às cedências e pediram para voltar à origem? O certo é o seguinte: o Rio Grande do Sul não vai perder com esta espécie de greve dos procuradores do Estado. Afinal, supostamente trabalhando, eles conseguiram a proeza de perder um prazo de cinco anos, em processo no qual o Estado deixou de arrecadar 150 milhões de reais. Não é mesmo uma maravilha?!!! Todos deveriam sofrer descontos nos seus salários, durante anos, até que fossem recuperados os 150 milhões que deixaram de cobrar judicialmente da Incobrasa.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Polícia Federal indicia 39 em inquérito sobre fraudes no Detran gaúcho


A Polícia Federal indiciou 39 pessoas no inquérito da Operação Rodin, que apurou fraudes no Detran RS que resultaram no desvios de mais de R$ 43 milhões. Os indiciados são os seguintes: Alfredo Pinto Telles - Cunhado de Lair Ferst, sócio da Newmark Tecnologia; Antônio Dorneu Cardoso Maciel – diretor administrativo da CEEE quando foi preso, e tesoureiro geral do PP (seu flat, na Avenida Independência, em Porto Alegre, servia de local para distribuição da propina); Carlos Dahlem da Rosa - dono do escritório Carlos Rosa Advogados Associados, que prestava serviço de consultoria ao projeto e recebeu, entre 2002 e 2006, a quantia de R$ 4.146.626,67 da Fatec; funcionário da CEEE (onde nunca aparecia, recebia salários há oito meses sem comparecer na companhia, quando foi preso; é figura ligada ao deputado federal José Otávio Germano, do PP, e tem um irmão do deputado como sócio no seu escritório); Carlos Ubiratan dos Santos - diretor-presidente do Detran entre 2003 e 2006, quando fez o convênio com a Fatec; foi indicado para o cargo pelo deputado federal José Otávio Germano (PP); Damiana Machado de Almeida – é sócia da Pakt, empresa “sistemista” do contrato de “mentirinha” do Detran com as fundações Fatec e Fundae; Dario Trevisan de Almeida - professor da UFSM e coordenador da Fatec, “responsável” pela prestação de serviços ao Detran; Denise Nachtigall Luz – mulher de Ferdinando Fernandes (filho do “bruxo”, a cabeça-pensante de todo o golpe, José Fernandes, sócio principal da Pensant), sócia do escritório Nachtigall Advogados Associados, subcontratado pela Fatec; Eduardo Redlich João – “laranja” de Lair Ferst; Elci Terezinha Ferst - irmã de Lair Ferst e sócia da Newmark Tecnologia da Informação, Logística Marketing; Ferdinando Francisco Fernandes - sócio da Pensant; Fernando Fernandes - filho do “bruxo” José Fernandes; Fernando Osvaldo de Oliveira Junior - sócio da Pakt, empresa “sistemista”; Flávio Roberto Luiz Vaz Netto – procurador de Estado RO Rio Grande do Sul, era diretor-presidente do Detran quando a Operação Rodin foi deflagrada; preso pela Polícia Federal e exonerado do cargo; na sua gestão o Detran RS trocou a Fatec pela Fundae, sem licitação, com um parecer favorável obtido no tempo absolutamente recorde de oito horas que a Procuradoria Geral do Estado considerou necessário para examinar assunto tão relevante (mas, afinal, o que é o roubo de 43 milhões para uma Procuradoria Geral de Estado que perde prazo em processo e promove uma perda de mais de 50 milhões de reais para o Tesouro do Estado?!!!); Flávio Vaz Netto também é “afilhado” do deputado federal José Otávio Germano, o verdadeiro “imperador” do Detran, que o indicou para o cargo; Francene Fernandes Cardoso - filha de José Fernandes, dono da Pensant; Francisco José de Oliveira Fraga – secretário de governo da administração municipal de Canoas, outra cidade na qual a Pensant atuava intensamente; Gilson Araújo de Araújo – funcionário do Detran, dono de empresa que era “remunerada” pela Pensant do “bruxo” José Fernandes; Hélvio Debus de Oliveira Souza - contador, prestava serviço para a Fundae; Hermínio Gomes Junior - diretor do técnico do Detran, afastado no dia em que foi deflagrada a Operação Rodin; antes disso, diretor-financeiro do Detran, no governo passado; em ambos os governos, indicado para o cargo pelo deputado estadual Luiz Fernando Zachia (PMDB), ex-presidente da Assembléia Legislativa e ex-chefe da Casa Civil, atual secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Sul; Ipojucan Seffrin Custódio - dono de empresa “sistemista” ligada à Pensant; José Antônio Fernandes – dono da Pensant Consultores, apontado como o cabeça da fraude milionária, grande pensador e orientador do secretário chefe da Casa Civil do Palácio Piratini, Cezar Busatto, que disse a respeito deles: “.... (você tem) competência, sabedoria, compromisso público”; Lair Antônio Ferst – lobista, ex-coordenadora da bancada do PSDB na Assembléia; Lenir Beatriz da Luz Fernandes - mulher do “bruxo” José Fernandes; Luciana Balconi Carneiro - funcionária da Fatec, sócia da Pakt, subcontratada pela Fundae para prestar serviços ao Detran; Luiz Carlos de Pellegrini - dirigia a Fatec quando a Operação Rodin foi deflagrada; Luiz Gonzaga Isaía – dirigia a Fundae; Luiz Paulo Rosek Germano – o “Budi”, “prestador de serviços” do escritório Carlos Rosa advogados Associados, irmão do deputado federal José Otávio Germano; Marco Aurélio da Rosa Trevizani - contador de Lair Ferst; Marilei de Fátima Brandão Leal - sócia da Pakt, empresa “sistemista”; Mario Jaime Gomes de Lima - funcionário da Pensant; Nilza Terezinha Pereira - dá nome à empresa NT Pereira, umas das “sistemistas” e que seria, de fato, de propriedade de Carlos Ubiratan dos Santos e de sua mulher, Patrícia; Patricia Jonara Bado dos Santos - mulher de Carlos Ubiratan dos Santos, era administradora da NT Pereira, empresa parceira da Newmark Tecnologia, subcontratada para prestação de serviços ao Detran; Paulo Jorge Sarkis - ex-reitor da UFSM; Pedro Luiz Saraiva Azevedo - cunhado de Hermínio Gomes Junior, dono da empresa PLS Azevedo, uma das que prestavam serviços a uma das terceirizadas contratadas pelas fundações; Ricardo Höher - filho de Rubem Höher; Ronaldo Etchechury Morales - ex-presidente da Fatec; Rosana Ferst - irmã de Lair, era sócia da Rio del Sur, subcontratada pela Fatec; Rosmari Greff Ávila Silveira – funcionária da Universidade Federal de Santa Maria; Rubem Höher - coordenador do projeto Detran junto à Fundae e sócio da Doctus, subcontratada pela Fundae para prestar serviços à autarquia; foi secretário da Fazenda da Prefeitura de Canoas (onde a Pensant atuava intensamente), na primeira gestão do prefeito Marcos Ronchetti; Silvestre Selhorst - secretário-executivo da Fatec. Os indiciados são acusados de prática dos seguintes crimes: estelionato, formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e tráfico de influência. O inquérito ainda será analisado pelo Ministério Público Federal, que poderá denunciar ou não os suspeitos. O procurador federal que atua atualmente no caso é o de Cachoeira do Sul, terra do deputado federal José Otávio Germano (PP). A investigação da Polícia Federal recomenda que sejam encaminhados pedidos ao Supremo Tribunal Federal, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Tribunal Regional Federal para que sejam investigados e indiciados o deputado federal José Otávio Germano; o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, João Luiz Vargas (ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembléia Legislativa gaúcha, do PDT); e o auditor-substituto de conselheiro, Cesar Santolim. Conforme a Polícia Federal, desde 2003 o grupo superfaturava a realização de provas para obtenção de carteiras de motorista por meio da Fatec (Fundação de Apoio à Tecnologia e à Ciência), vinculada à UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). A Fatec, contratada com dispensa de licitação, repassava os serviços pagos pelo Detran gaúcho para uma rede de “sistemistas”, empresas terceirizadas. Enquanto isso, a CPI do Detran, nesta segunda-feira, à tarde, deverá ouvir o depoimento de Carlos Ubiratan dos Santos (o “Bira Vermelho”). Ele conseguiu, no sábado, um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, para lhe garantir o direito de não responder a perguntas da CPI do Detran. Deputados estaduais deverão também apreciar o requerimento que pedirá a quebra do sigilo bancário, telefônica e fiscal da Fenaseg nos últimos dez anos. Se este requerimento for aprovado, a conseqüência, segundo autoridades do setor, representará a instalação de uma multiplicidade de CPIs estaduais no Brasil inteiro. Também nesta segunda-feira a CPI do Detran deve aprovar o requerimento que pede a obtenção de cópia integral do inquérito da Operação Rodin. Se os deputados estaduais não correrem, correm o risco de o conteúdo ser liberado pela Justiça Federal, ou por outras fontes, e aí não faltará ventilador para espalhar toda a nojeira que foi apurada.

terça-feira, 11 de março de 2008

Eletrobrás avalia emissão de novas ações a investidores minoritários


O novo presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz, disse nesta segunda-feira que a empresa vai avaliar a possibilidade de emissão de novas ações a investidores minoritários para elevar seu caixa. Muniz não informou detalhes do projeto, mas afirmou que vai apresentar um plano de trabalho que incluirá a questão na próxima reunião do Conselho de Administração, marcada para maio. "Ainda não sei sobre quanto do capital seria aberto, estou chegando agora. Já tenho estudos desenvolvidos internamente, mas deveremos passar todos os estudos com consultorias especializadas, para poder então, levar à frente", afirmou ele. Para Muniz, a Eletrobrás tem condição de liquidez bastante elevada. O que atrapalha a empresa, explicou, são "amarras" que, segundo ele, fazem com que a empresa venha perdendo valor de mercado. Entre essas amarras está a obrigatoriedade de a Eletrobrás ser submetida à Lei 8.666, que rege as licitações.

segunda-feira, 10 de março de 2008

DITADURA MILITAR ????




Está aí uma ditadura pior do que aquela que hoje insistem em apelidar de “ditadura militar”.

Como nos dias de hoje, naquele período fui também um crítico.
Não lembro de ter sido perseguido, como insistem em afirmar que era o hábito da época aqueles que, por falta de argumento para uma retórica razoável, apelam sem disfarces para o desvirtuado e corrosivo “ouvi dizer”.

- Que ditadura era aquela que me permitia votar ?

- Que nunca me proibiu de tomar uma cervejinha num desses bares da vida após as vinte e três horas ?
Ou num restaurante de beira de estrada ?

- Que ditadura era aquela que (eu não fumo) nunca proibiu quem quer que seja de fumar ?

- Que ditadura era aquela que nunca usou cartão corporativo para as primeiras damas colocarem até botox no rosto ou para outros roubarem milhões de reais do povo brasileiro ?
Vi, sim, perseguições, porém contra elementos de alta periculosidade à época, como o eram os Zés Dirceus, Zé Genoino, Dilma Rousseof – a Estela – Marco Aurélio Garcia, Diógenes, o assassino do Capitão Schandler, como os que colocaram bombas em lugares públicos, como aquela no aeroporto de Guararapes, cujo resultado foi a morte de gente inocente, ações de subversivos que desejavam implantar no Brasil um regime comunista, e para tal seguiam planos de formar nas selvas o que hoje, na Colômbia, chamam de FARCs.

- Que ditadura era aquela que permitia que a oposição combatesse o governo, como ocorria com deputados como Ulisses Guimarães, apenas para se citar um nome?

- Que ditadura era aquela que jamais sequer pensou em proibir a população de usar armas para se defender, como hoje criminosamente pretendem ?

- Que ditadura era aquela que em nome da democracia, jamais admitiu invasão de propriedades e jamais sustentou bandidos com cestas básicas em acampamentos e jamais impediu a policia de agir, como a ditadura de hoje ?

- Que ditadura engraçada aquela que chegou a criar até partido de oposição!

Curiosa essa democracia de agora, em comparação ao que chamam de “ditadura militar”, “democracia que permite que ladrões do dinheiro público continuem ocupando cadeiras no parlamento e cargos no governo e tolera até mesmo um presidente alegar que “não sabia”, para fugir de sua responsabilidade para com a causa pública.

- Que ditadura militar era aquela que jamais deu dinheiro de mão beijada para governantes comunistas, amigos de presidente, como ocorre com a ditadura de hoje e, contra a qual não nos permitem sequer contestação ?

- Que ditadura era aquela que jamais proibiu a revelação das fuças de bandidos em foto e TV como ocorre na “democracia” de hoje, numa gritante e vergonhosa proteção do meliante, agressor da sociedade ?
Escuta telefônica, eis mais uma ação da “democracia” de hoje e proibida à época “daquela ditadura militar”.

Ah...é verdade...Aquela ditadura proibia casamento de homem com homem, sexo explícito na TV alcançando crianças, proibia a pouca vergonha e não dava folga para corruptos que eram cassados quando prevaricavam, sem permitir que a sociedade fosse punida com a permanência no palco da corrupção dos delinqüentes, que hoje fazem CPIs para tapearam a sociedade e se escalam às mesmas como raposas cuidando do galinheiro.

Caetano Veloso está quieto em relação a essa ditadura que hoje aí está. Apostasia de “seu ideal”?
À época lançou a música “É proibido proibir”.
Hoje se cala.

O que ajudou a promover, junto com Chico Buarque, Gilberto Gil e outros, está no poder.

Que pelo menos altere o nome da música para os dias de hoje para: “É permitido proibir”.
E que vá se catar.

GRIFE

Seis ônibus, com quarenta pessoas cada um, pararam num restaurante à beira de estrada, para almoço.
240 pessoas ficaram impedidas de tomar uma cervejinha.
Eram os passageiros.
Conceito de “imbecil” para essa medida lulista é elogio.


Fonte: Gazeta do Paraná - Autor: PAULO MARTINS - Coluna "Isto Posto"

ICMS sobre a TUSD em energia solar é tema infraconstitucional, decide STF

  O Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, definiu que a discussão sobre a incidência de ICMS sobre a Tarifa de Utilização do Sist...