Até o começo da noite desta quarta-feira os bombeiros paulistas já tinham retirado 182 corpos dos escombros do desastre envolvendo o Airbus A320 da TAM que ocorreu na noite de terça-feira em Congonhas (zona sul de São Paulo). A esse número devem ser somadas as mortes de três pessoas que foram retiradas do local vivas, mas não resistiram aos ferimentos. O coordenador da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, afirmou que 12 corpos já haviam sido identificados, por meio das digitais. São os corpos de: João Francisco Caltabiano, Fabio Martinho Novakoski Fernandes, José Antônio Lima da Luz, José Luís Souto, Osvaldo Luiz de Souza, Fernando Volpe, Silvania Regina de Ávila Alves, Guilherme Duque de Moraes, Michele Dias Miranda, Marcio Rogério Andrade, Melissa Una e Rubem Wiethaeuper. Depois dessa fase, a equipe de médicos começou a segunda etapa do processo de identificação das vítimas que foram carbonizadas. Nesta etapa, a identificação é feita a partir da análise de arcada dentária, implantes ou pinos nos corpos. O exame de DNA será o último recurso do processo de identificação. "A gente vai esgotar todas as etapas, deixando por último o exame de DNA naqueles cadáveres que evidentemente estão comprometidos pela carbonização", afirmou ele. Segundo Perioli, não há prazo para a conclusão dos trabalhos: "Temos que cumprir etapas, procedimentos e padrões." Ele afirma ter recebido apoio de IMLs de outras cidades, como São Bernardo do Campo e Guarulhos, na Grande São Paulo, e de outros Estados, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Cerca de 150 homens do Corpo de Bombeiros ainda trabalharam, nesta quarta-feira, no resgate dos corpos. O secretário estadual da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, disse que as buscas devem terminar até esta quinta-feira. Uma das caixas-pretas do avião foi localizada durante a madrugada desta quarta-feira, entre os escombros. O Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, telefonou para o presidente Lula para informar que o objeto foi enviado para análise na NTSB (National Transportation Safety Board), nos Estados Unidos. O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, afirmou nesta quarta que a tripulação que estava a bordo da aeronave era "de grande competência" e treinada conforme padrões internacionais de exigência. Bologna disse ainda que a aeronave estava "em boas condições de manutenção" e afastou especulações de que o equipamento tinha mais assentos que a capacidade máxima. Bologna afirmou ainda que a aeronave estava "em boas condições de manutenção" e que, ao contrário do que chegou a se especular, o número de assentos não extrapolava a capacidade da aeronave fabricada pela Airbus.
Fonte: VideVersus
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