O senador Renan Calheiros se ofereceu para ir nesta quinta-feira ao Conselho de Ética para prestar todos os "esclarecimentos necessários" aos integrantes do conselho. Ele comunicou sua decisão por meio do líder do governo Lula no Senado Federal, o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Renan decidiu se colocar à disposição do conselho depois de perceber que não havia número de senadores suficiente para aprovar o relatório do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), que o inocenta nas denúncias envolvendo a Mendes Júnior. Durante a reunião do Conselho de Ética, mais cedo, o senador Jefferson Peres (PDT-AM) havia dito que tanto o arquivamento quanto o adiamento da votação trariam prejuízos para o Senado: "Se o Conselho arquivar, será um escândalo monumental. Se adiar, a situação do presidente Renan fica ainda mais frágil”. Peres defendeu o licenciamento de Renan da presidência do Senado: "Por isso, ele deveria se afastar para deixar as investigações prosseguirem”. Com o adiamento, os parlamentares esperam que a Polícia Federal realize perícia mais detalhada nos documentos enviados por Renan Calheiros ao Conselho de Ética sobre a sua movimentação financeira. Renan é acusado de usar o lobista Cláudio Gontijo, da Mendes Júnior, para pagar pensão e aluguel para a jornalista Mônica Gontijo. O adiamento ocorreu no mesmo dia em que o resultado da perícia da Polícia Federal lançou suspeita sobre os documentos apresentados pela defesa de Renan para justificar que seus ganhos eram compatíveis com os pagamentos feitos a Mônica Veloso. Para comprovar que seus ganhos eram compatíveis com os pagamentos, Renan apresentou documentos que apontam para um ganho de R$ 1,9 milhão, nos últimos quatro anos, com a venda de gado. Reportagem do Jornal Nacional, da semana passada, lançou suspeita sobre esse ganho. A reportagem contestou autenticidade das notas fiscais de venda de gado apresentadas pela defesa de Renan. O Conselho de Ética pediu para a Polícia Federal periciar a autenticidade dos documentos apresentados por Renan. A perícia verificou que Renan entregou notas fiscais com indícios de fraude, além de documentos que apresentam, entre si, uma "diferença" de 511 cabeças de gado na venda declarada, cerca de R$ 600 mil, quase um terço do que ele afirma ter ganho com atividades agropecuárias desde 2003. Fonte: VideVersus
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quinta-feira, 21 de junho de 2007
CONGRESSO NACIONAL JÁ DEBATE UM NOME PARA SUCESSÃO DE RENAN CALHEIROS, SARNEY É COTADO
O debate da sucessão do presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mal começou nos bastidores do Congresso e já surgiram os primeiros sinais de que uma troca no comando da Casa pode gerar disputa na base governista e prejuízos ao Palácio do Planalto. Embora o nome do senador José Sarney (PMDB-AP) tenha surgido como a primeira e mais forte alternativa do PMDB para se manter à frente da direção do Senado, setores da oposição reagiram mal a esta possibilidade e movimentam-se em busca de uma outra saída. É o caso de boa parte do PSDB, que começou a discutir este assunto na última terça-feira. O senador Arthur Virgílio Neto (AM), líder do PSDB, rejeita a alternativa Sarney, classificada por dirigentes do partido como "um retrocesso". O ex-presidente da República, que já comandou o Senado nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula, tem a simpatia de setores do partido Democratas para voltar ao posto. Mas também há, no DEM, quem defenda a tese de que o melhor, agora, é procurar outro perfil menos identificado com o governo. No caso de afastamento voluntário de Renan, deixando vaga a cadeira de presidente, o vice petista Tião Viana (AC) terá o prazo de até cinco dias úteis para convocar nova eleição.
Fonte: VideVersus
quarta-feira, 20 de junho de 2007
1º CONGRESSO DO “CENTRO-OESTE BRASILEIRO SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E REDUÇÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA”
Será realizado nos dias 06 a 10 de agosto de 2007, e contará com a participação de especialistas renomados sobre o assunto no Brasil, trazendo informações e discussões atuais sobre as tecnologias para redução de gases do efeito estufa e sobre o panorama nacional com enfoque no centro-oeste sobre às Mudanças Climáticas. O evento abordará perspectivas e oportunidades para geração de conhecimento, pesquisa e desenvolvimento de projetos que atendam o MDL, além da mitigação, redução dos impactos, vulnerabilidade e adaptação às Mudanças Climáticas.
Demonstrando uma atitude ambientalmente responsável, o evento fará a adesão ao projeto “Carbono Limpo” por meio da doação de um painel de energia solar para comunidade local, visando a redução das emissões e ou a eficiência energética. Com a doação desse equipamento, o evento estará reduzindo parte das emissôes de GEEs.
O evento tem como público alvo a academia, empresas, órgãos governamentais e não governamentais, universidades, profissionais liberais e aos interessados em contribuir com a “Mudança de hábitos, conservando o clima” .
Demonstrando uma atitude ambientalmente responsável, o evento fará a adesão ao projeto “Carbono Limpo” por meio da doação de um painel de energia solar para comunidade local, visando a redução das emissões e ou a eficiência energética. Com a doação desse equipamento, o evento estará reduzindo parte das emissôes de GEEs.
O evento tem como público alvo a academia, empresas, órgãos governamentais e não governamentais, universidades, profissionais liberais e aos interessados em contribuir com a “Mudança de hábitos, conservando o clima” .
POLÍCIA FEDERAL MOSTRA INCONSISTÊNCIAS EM DOCUMENTOS DE RENAN CALHEIROS
Inconsistência de dados e incompatibilidade na cronologia entre as datas das operações de venda de gado com os cheques de pagamento e os recibos impediram a Polícia Federal de atestar como autênticos os documentos entregues pelo presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para comprovar a origem do dinheiro da pensão paga à jornalista Mônica Veloso, com quem ele tem uma filha. Por conta dessas deficiências, a Polícia Federal deixou de emitir um laudo conclusivo. Entregue na noite desta terça-feira ao presidente do Conselho, senador suplente (sem voto) Sibá Machado (PT-AC), o relatório não descarta a hipótese de que os documentos possam ter sido maquiados. "É preciso ter mais elementos para dizer se os documentos são ou não autênticos, ou se houve adulterações", disse um perito que teve acesso à análise. A perícia é assinada pelo chefe do setor, Clênio Beluco, que já atuou em vários casos relevantes, como o inquérito Mensalão/Correios, que investigou um esquema de fraudes em licitações e caixa 2 na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), e o dos Sanguessugas, que investigou a máfia das ambulâncias superfaturadas, adquiridas com emendas de parlamentares. Dos vários quesitos de perícia analisados, apenas um confere: a assinatura de Renan nos recibos e outros documentos. Todos os demais precisam de "análise mais acurada", conforme a fonte. Ou seja, não é possível analisar se houve venda de gado e, em tendo havido, quantos bois saíram do pasto para o açougue. Também não foi possível confirmar se é verdadeira a informação das Guias de Trânsito de Animais (GTAs), os registros da fazenda e outros documentos relativos ao tamanho do rebanho das fazendas do senador e quantos bois foram comercializados. Feito às pressas, a partir do sábado passado, o trabalho envolveu seis peritos de Brasília e um de Alagoas, que fez diligências na Secretaria da Fazenda e no Departamento de Inspeção Animal. Caso o Senado autorize uma perícia completa, será checada também a idoneidade das empresas que forneceram recibos, notas e outros documentos repassados ao Conselho de Ética do Senado por Renan.
Fonte: VideVersus
Simon pede em plenário para Calheiros renunciar
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu nesta terça-feira em plenário a renúncia do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em função das acusações que vem enfrentando.Simon acredita que não há mais como Calheiros continuar no cargo. “Ele não pode continuar. O senador Renan tem que ter esse gesto de grandeza de renunciar ao mandato de presidente do Senado. É o Senado que está sangrando. Ele (Calheiros) foi se desgastando, chegando a um determinado momento em que a explicação não convence”, concluiu o peemedebista.O senador gaúcho lembrou que o colega Jefferson Perez já havia pedido a saída do presidente do Senado. “O senador Jefferson Perez (PDT-AM) já havia pedido isso (o afastamento). Levei mais tempo porque fiquei na expectativa”, disse Simon.O peemedebista fez as declarações após um depoimento mais cauteloso do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que pediu mais responsabilidade aos parlamentares brasileiros.
Fonte: Jornalista Diego Casagrande
RENAN CALHEIROS DIZ QUE NÃO PENSA EM DEIXAR PRESIDÊNCIA DO SENADO
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou nesta terça-feira que a idéia de renunciar ao cargo de presidente do Senado "jamais" lhe passou pela cabeça. Pouco antes de sua declaração, a sua renúncia ao cargo fora pedida, em Plenário, pelo senador gaúcho Pedro Simon, do mesmo partido que Renan. Disse Renan: "Se sinto pressão? Só de vocês”, referindo-se aos jornalistas. "Tenho absoluta certeza de que a verdade prevalecerá", afirmou Renan. Sobre o senador pesa a suspeita de que a pensão alimentícia à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha, teria sido paga por um lobista da empreiteira Mendes Júnior. O senador argumenta que pagava a pensão com recursos próprios, provenientes de venda de gado da fazenda que possui em Muricy, no Estado de Alagoas. Fonte: VideVersus
terça-feira, 19 de junho de 2007
ADVOGADO DE MONICA VELOSO COMPLICA SITUAÇÃO DE RENAN AO DEPOR NO CONSELHO DE ÉTICA DO SENADO
O depoimento do advogado da jornalista Mônica Veloso, Pedro Calmon Filho, ao Conselho de Ética do Senado Federal, complicou de vez a situação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Ao afirmar que o senador Renan Calheiros pagava "por fora" R$ 9.000,00 mensais à jornalista como complemento à pensão oficial de R$ 3.000,00 o advogado levantou a suspeita de que Renan Calheiros não declarou os valores adicionais ao Fisco. "Uma certa provocação dos advogados de Renan e Mônica, a revelação de um trecho da petição que deveria estar em segredo de Justiça, mostra que o senador Renan Calheiros, em determinado momento, teria ocultado parte de seu rendimento à própria Justiça", comentou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Segundo ele, Renan declarou à Justiça que recebia pouco mais de R$ 9.000 ,00 em seus rendimentos do Senado, mas não deixou claro se teria incluído nesse período seus lucros com a venda de gado, como alega Renan. "Quem tem boi também é agropecuarista", disse Demóstenes. Em sua defesa, Renan afirmou que tinha recursos próprios para pagar pensão e aluguel a Mônica Veloso, que seriam provenientes de sua renda como senador e de seus negócios agropecuários em Alagoas. Depois de reconhecer a paternidade da filha, em dezembro de 2005, sem lhe dar o direito de uso do próprio sobrenome, o senador Renan Calheiros disse que passou a descontar pouco mais de R$ 3.000,00 de seu contracheque para pagar pensão para Mônica. O relato do advogado da jornalista, no entanto, aponta que o senador repassava recursos adicionais a Mônica informalmente além do valor que declara oficialmente. A sensação dos senadores federais, após o depoimento do advogado Pedro Calmon Filho, é de que Renan Calheiros deve mais explicações adicionais ao Conselho de Ética. Por isso o Senado acabou protelando a decisão sobre o caso Renan. Nesta terça-feira o Conselho de Ética deverá escolher um relator substituto para o senador Epitácio Cafeteira, que pediu afastamento para tratamento de saúde por dez dias. Fonte : VideVersus
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